Rodovias federais batem novo recorde de mortes
Um total de 8.516 pessoas morreram no ano passado nas estradas federais de todo o país, número recorde pelo segundo ano consecutivo e 15,4% superior ao de 2009.
A variação das mortes é quase o dobro do aumento registrado no fluxo de veículos nas principais estradas do país, calculado em 7,9% pelo Índice ABCR (da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e da consultoria Tendências.
Um relatório geral da violência nas estradas, que divide casos por rodovias, horários de acidentes e vítimas, foi elaborado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O estudo serve justamente para orientar as ações do governo federal para tentar reduzir o número de mortes, que cresce ano a ano.
A leitura das estatísticas mostra que os acidentes ficaram mais violentos, conforme a divisão do número de mortos pelo de envolvidos.
Em 2009, para cada 10 mil envolvidos, 112 morreram.
No ano passado, o número subiu para 148.
Outra taxa que cresceu foi a de mortos em relação ao número de acidentes. Para cada 10 mil acidentes, foram 464 mortes em 2009, contra 471 em 2010.
O cenário de maior risco nas estradas ocorre no momento em que o Dnit -ligado ao Ministério dos Transportes- retomou os investimentos nas rodovias. Segundo o diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, foram aplicados R$ 9,9 bilhões em 2010 e estão previstos R$ 10,3 bilhões para este ano.
Fiscalização
A melhoria na infraestrutura viária, no entanto, não foi acompanhada por um aumento na fiscalização.
Só no início do ano, com três anos de atraso, o Dnit passou a instalar 2.696 lombadas e radares. O sistema havia sido desligado em 2007.
Entre todos os Estados e o Distrito Federal, em apenas cinco os números recuaram -SC, PI, DF, PB e AC. Em Minas, que tem a maior malha federal do país e lidera em vítimas, houve salto de 9,89%.
Santa Catarina, apesar da queda de 0,88%, continua com números altos. Neste ano, registrou um dos mais graves acidentes do país, a colisão entre um ônibus e uma carreta em Descanso. O acidente matou 28 pessoas.
O registro da Polícia Rodoviária Federal afirma que a carreta “perdeu o controle” na BR-282 após sair da curva por estar com “velocidade incompatível”.
* Fonte: Folha de S. Paulo.
A variação das mortes é quase o dobro do aumento registrado no fluxo de veículos nas principais estradas do país, calculado em 7,9% pelo Índice ABCR (da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e da consultoria Tendências.
Um relatório geral da violência nas estradas, que divide casos por rodovias, horários de acidentes e vítimas, foi elaborado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O estudo serve justamente para orientar as ações do governo federal para tentar reduzir o número de mortes, que cresce ano a ano.
A leitura das estatísticas mostra que os acidentes ficaram mais violentos, conforme a divisão do número de mortos pelo de envolvidos.
Em 2009, para cada 10 mil envolvidos, 112 morreram.
No ano passado, o número subiu para 148.
Outra taxa que cresceu foi a de mortos em relação ao número de acidentes. Para cada 10 mil acidentes, foram 464 mortes em 2009, contra 471 em 2010.
O cenário de maior risco nas estradas ocorre no momento em que o Dnit -ligado ao Ministério dos Transportes- retomou os investimentos nas rodovias. Segundo o diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, foram aplicados R$ 9,9 bilhões em 2010 e estão previstos R$ 10,3 bilhões para este ano.
Fiscalização
A melhoria na infraestrutura viária, no entanto, não foi acompanhada por um aumento na fiscalização.
Só no início do ano, com três anos de atraso, o Dnit passou a instalar 2.696 lombadas e radares. O sistema havia sido desligado em 2007.
Entre todos os Estados e o Distrito Federal, em apenas cinco os números recuaram -SC, PI, DF, PB e AC. Em Minas, que tem a maior malha federal do país e lidera em vítimas, houve salto de 9,89%.
Santa Catarina, apesar da queda de 0,88%, continua com números altos. Neste ano, registrou um dos mais graves acidentes do país, a colisão entre um ônibus e uma carreta em Descanso. O acidente matou 28 pessoas.
O registro da Polícia Rodoviária Federal afirma que a carreta “perdeu o controle” na BR-282 após sair da curva por estar com “velocidade incompatível”.
* Fonte: Folha de S. Paulo.
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