Veículos apreendidos acumulam água parada
As preocupações com a dengue na cidade aumentam a cada dia, crescem junto com o número de casos. E em um momento em que a cidade está em estado de alerta, um caso específico, pode estar oferecendo riscos a diversas pessoas, embora a maioria talvez não perceba. Os veículos apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal que ficam detidos nos postos da saída para Natal e para Fortaleza/Tibau, em época de chuvas, como agora, transformam-se num grande centro de criadouros de mosquitos da dengue.
A convite da equipe de reportagem do JORNAL DE FATO, um grupo de fiscais da vigilância sanitária esteve no posto da saída para Natal, para verificar a existência dos criadouros e possíveis focos do mosquito.
O supervisor geral da dengue em Mossoró, Sandro Elias, explicou que a equipe da vigilância havia feito uma fiscalização no lugar em janeiro e que existe um acordo entre a Polícia Rodoviária Federal e a coordenação da dengue para que um funcionário dos serviços gerais faça a inspeção dos veículos duas vezes por semana, para evitar o acúmulo de água.
Moisés Silva Neto, funcionário encarregado da tarefa, falou sobre as dificuldades de realizar essa atividade. "Quando sou autorizado, faço furos nos carros para evitar que água acumule, mas tem carros que ainda não passou por perícia. Nesses, eu não posso mexer. E também tem carros muito amassados que não tem como evitar".
A equipe de agentes de endemias visita as localidades a cada 40 dias úteis. O supervisor disse que a equipe de agentes que o município dispõe hoje não é suficiente para estar sempre no local. A cidade possui 126 agentes de endemias, quando o ideal seria 150. Dessa forma, a cobertura é feita em 70% da cidade. Segundo Sandro, o concurso da prefeitura deve ajudar a resolver o problema, mas o principal é a colaboração das pessoas.
"O trabalho de prevenção e combate à dengue é dever de todos", disse Sandro.
Além dos postos da PRF, a cidade possui muitas sucatas e ferros velhos que oferecem riscos semelhantes.
"O foco vai aparecer em todo material que oferecer condições para isso. A responsabilidade por isso é do proprietário que tem obrigação de tomar os devidos cuidados", completou Sandro.
Na visita ao local, a equipe constatou vários possíveis criadouros de mosquitos e o funcionário responsável pelo combate e prevenção foi orientado a reforçar o trabalho que já vem fazendo.
* Jornal de Fato
As preocupações com a dengue na cidade aumentam a cada dia, crescem junto com o número de casos. E em um momento em que a cidade está em estado de alerta, um caso específico, pode estar oferecendo riscos a diversas pessoas, embora a maioria talvez não perceba. Os veículos apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal que ficam detidos nos postos da saída para Natal e para Fortaleza/Tibau, em época de chuvas, como agora, transformam-se num grande centro de criadouros de mosquitos da dengue.
A convite da equipe de reportagem do JORNAL DE FATO, um grupo de fiscais da vigilância sanitária esteve no posto da saída para Natal, para verificar a existência dos criadouros e possíveis focos do mosquito.
O supervisor geral da dengue em Mossoró, Sandro Elias, explicou que a equipe da vigilância havia feito uma fiscalização no lugar em janeiro e que existe um acordo entre a Polícia Rodoviária Federal e a coordenação da dengue para que um funcionário dos serviços gerais faça a inspeção dos veículos duas vezes por semana, para evitar o acúmulo de água.
Moisés Silva Neto, funcionário encarregado da tarefa, falou sobre as dificuldades de realizar essa atividade. "Quando sou autorizado, faço furos nos carros para evitar que água acumule, mas tem carros que ainda não passou por perícia. Nesses, eu não posso mexer. E também tem carros muito amassados que não tem como evitar".
A equipe de agentes de endemias visita as localidades a cada 40 dias úteis. O supervisor disse que a equipe de agentes que o município dispõe hoje não é suficiente para estar sempre no local. A cidade possui 126 agentes de endemias, quando o ideal seria 150. Dessa forma, a cobertura é feita em 70% da cidade. Segundo Sandro, o concurso da prefeitura deve ajudar a resolver o problema, mas o principal é a colaboração das pessoas.
"O trabalho de prevenção e combate à dengue é dever de todos", disse Sandro.
Além dos postos da PRF, a cidade possui muitas sucatas e ferros velhos que oferecem riscos semelhantes.
"O foco vai aparecer em todo material que oferecer condições para isso. A responsabilidade por isso é do proprietário que tem obrigação de tomar os devidos cuidados", completou Sandro.
Na visita ao local, a equipe constatou vários possíveis criadouros de mosquitos e o funcionário responsável pelo combate e prevenção foi orientado a reforçar o trabalho que já vem fazendo.
* Jornal de Fato
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