Frota de veículos cresce 119% em dez anos no Brasil
Após fechar 2010 com novo recorde de produção, a indústria automobilística nacional registrou queda de 9,1% no volume de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) fabricados em janeiro. No número de licenciamentos, a queda é ainda mais expressiva, de 35,8%, passando de 381.552 em dezembro do ano passado para 244.873 unidades no primeiro mês de 2011.
De acordo com dados divulgados ontem, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), e postados no site G1, saíram das linhas de montagem 261.777 unidades em janeiro, ante os 288.052 veículos que foram produzidos no último mês de 2010. Já na comparação com janeiro de 2010, houve alta de 6,4% - no período haviam saído das linhas de montagem 245,9 mil unidades.
Segundo o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, a média de produção de veículos em janeiro é mais baixa e caiu bem menos do que o volume de vendas, o que fez com que os estoques subissem. Ele destacou que o país tem um estoque total de 269.789 unidades, o equivalente a 34 dias de vendas e considerou o volume é absolutamente normal.
O mês de janeiro foi negativo para automóveis e comerciais leves, com queda de 9,6% - de 270.039 para 244.171 unidades fabricadas-, e para caminhões, com retração de 6,1% - foram produzidos 14.724 em janeiro, contra 15.684 em dezembro. O segmento de ônibus foi o único que registrou alta no mês, de 23,7%, subindo de 2.329 unidades em dezembro para 2.882 em janeiro.
Com relação às exportações, segundo os dados da Anfavea, as vendas externas em valores caíram 17,2%, de US$ 1,069 bilhão em dezembro para US$ 886.293 milhões em janeiro. Em unidades, a indústria aponta alta no mês de 5,8% com 53.607 veículos exportados em janeiro, contra 50.672 em dezembro.
As importações de veículos também registraram queda. O índice foi de 30,5% em janeiro em relação ao último mês do ano passado - foram trazidos ao país 57.560 veículos, contra 82.807 unidades do período anterior. No entanto, na comparação com janeiro de 2011 é observada alta de 33,9%, já que naquele mês haviam sido licenciados 42.981 importados no mercado nacional.
Belini afirma que a associação não é contra a importação, o que ela pretende é o fortalecimento para exportar mais. Para ele, é preciso ser competitivo para que os importados não afetem a nossa produção e para aumentar a nossa presença em outros países.
Segundo o presidente da Anfavea, o governo está disposto a reduzir custos e aumentar os investimentos no setor de manufatura, mas as saídas ainda estão sendo discutidas. Ele afirma que o aço no Brasil, por exemplo, custa 40% a mais do que no mercado internacional e esse é um dos motivos que dificulta a competitividade dos veículos brasileiros no país e em outros mercados.
Enquanto a produção caiu, o nível de emprego na indústria automobilística em janeiro alcançou o maior patamar desde 1990, quando as fabricantes empregavam 138.374 funcionários. Atualmente, o setor conta com 137.291 postos de trabalho. Na comparação com dezembro de 2010, quando o setor tinha 136.124 pessoas empregadas, houve alta de 0,9%.
Previsões 2011 — Os números de janeiro confirmam as projeções anunciadas anteriormente pela Anfavea, que já considerava o contínuo aquecimento do mercado interno e a dificuldade de recuperar as exportações.
De acordo com a entidade, a produção deve crescer 1,1%, com total de 3,68 milhões de unidades fabricadas. Já para as vendas no mercado interno a expectativa é de 3,69 milhões de veículos licenciados, ou seja, crescimento de 5% sobre 2010, quando foram comercializadas 3,51 milhões de unidades.
FONTE: G1
Após fechar 2010 com novo recorde de produção, a indústria automobilística nacional registrou queda de 9,1% no volume de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) fabricados em janeiro. No número de licenciamentos, a queda é ainda mais expressiva, de 35,8%, passando de 381.552 em dezembro do ano passado para 244.873 unidades no primeiro mês de 2011.
De acordo com dados divulgados ontem, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), e postados no site G1, saíram das linhas de montagem 261.777 unidades em janeiro, ante os 288.052 veículos que foram produzidos no último mês de 2010. Já na comparação com janeiro de 2010, houve alta de 6,4% - no período haviam saído das linhas de montagem 245,9 mil unidades.
Segundo o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, a média de produção de veículos em janeiro é mais baixa e caiu bem menos do que o volume de vendas, o que fez com que os estoques subissem. Ele destacou que o país tem um estoque total de 269.789 unidades, o equivalente a 34 dias de vendas e considerou o volume é absolutamente normal.
O mês de janeiro foi negativo para automóveis e comerciais leves, com queda de 9,6% - de 270.039 para 244.171 unidades fabricadas-, e para caminhões, com retração de 6,1% - foram produzidos 14.724 em janeiro, contra 15.684 em dezembro. O segmento de ônibus foi o único que registrou alta no mês, de 23,7%, subindo de 2.329 unidades em dezembro para 2.882 em janeiro.
Com relação às exportações, segundo os dados da Anfavea, as vendas externas em valores caíram 17,2%, de US$ 1,069 bilhão em dezembro para US$ 886.293 milhões em janeiro. Em unidades, a indústria aponta alta no mês de 5,8% com 53.607 veículos exportados em janeiro, contra 50.672 em dezembro.
As importações de veículos também registraram queda. O índice foi de 30,5% em janeiro em relação ao último mês do ano passado - foram trazidos ao país 57.560 veículos, contra 82.807 unidades do período anterior. No entanto, na comparação com janeiro de 2011 é observada alta de 33,9%, já que naquele mês haviam sido licenciados 42.981 importados no mercado nacional.
Belini afirma que a associação não é contra a importação, o que ela pretende é o fortalecimento para exportar mais. Para ele, é preciso ser competitivo para que os importados não afetem a nossa produção e para aumentar a nossa presença em outros países.
Segundo o presidente da Anfavea, o governo está disposto a reduzir custos e aumentar os investimentos no setor de manufatura, mas as saídas ainda estão sendo discutidas. Ele afirma que o aço no Brasil, por exemplo, custa 40% a mais do que no mercado internacional e esse é um dos motivos que dificulta a competitividade dos veículos brasileiros no país e em outros mercados.
Enquanto a produção caiu, o nível de emprego na indústria automobilística em janeiro alcançou o maior patamar desde 1990, quando as fabricantes empregavam 138.374 funcionários. Atualmente, o setor conta com 137.291 postos de trabalho. Na comparação com dezembro de 2010, quando o setor tinha 136.124 pessoas empregadas, houve alta de 0,9%.
Previsões 2011 — Os números de janeiro confirmam as projeções anunciadas anteriormente pela Anfavea, que já considerava o contínuo aquecimento do mercado interno e a dificuldade de recuperar as exportações.
De acordo com a entidade, a produção deve crescer 1,1%, com total de 3,68 milhões de unidades fabricadas. Já para as vendas no mercado interno a expectativa é de 3,69 milhões de veículos licenciados, ou seja, crescimento de 5% sobre 2010, quando foram comercializadas 3,51 milhões de unidades.
FONTE: G1
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