JUIZ PRENDE POR DESACATO AGENTE DE TRÂNSITO QUE FAZIA BLITZ
O título já diz o resumo do fato, ocorrido no último domingo, no Rio de Janeiro, durante uma Blitz da Lei Seca. Sobre o fato, o jornal EXTRA divulgou o que disse o juiz e a agente de trânsito. Abaixo, o depoimento desta última:
“- Eu disse: o senhor é juiz e alega desconhecer a lei? Ele disse que eu o estava insultando e que me daria voz de prisão. Ele queria que o tenente da PM, que fica na operação, me prendesse. Mas como isso não ocorreu, ele mesmo deu a voz de prisão e queria que eu entrasse no carro da polícia. Mas me recusei e fui num veículo administrativo da Lei Seca até a delegacia – disse Luciana Tamburini, que trabalha na operação há dois anos, desde o início da Lei Seca.”
Já o Juiz, disse o seguinte:
“- Minha habilitação estava na bolsa da minha mulher. Estávamos em Búzios, foi meu plantão neste sábado. Voltávamos de lá, parei para comer algo e ela foi para casa, levando meu documento. Depois ela trouxe a carteira. Sobre o emplacamento, sabia que tinha uma exigência, mas não que o prazo era tão curto. Vou cobrar do despachante, que não me alertou sobre isso. Minha placa deve ser entregue nesta segunda. Acho que faltou habilidade por parte da agente. Ela me desacatou, sou um magistrado. Imagina eu, que faço Justiça, sendo injustiçado. Ela disse: Ele é juiz, não é Deus. Foi desacato.”
Tomando como verdade a matéria do EXTRA, o fato traz o símbolo da arrogância e prepotência que as elites brasileiras não se envergonham de sustentar. Cabem dois questiomentos: você, policial, já agiu de modo parecido com o juiz em destaque? Se fosse você no caso em questão, recebendo a voz de prisão, como agiria? Refletir sobre isso é fundamental.
Fonte: Abordagem Policial
O título já diz o resumo do fato, ocorrido no último domingo, no Rio de Janeiro, durante uma Blitz da Lei Seca. Sobre o fato, o jornal EXTRA divulgou o que disse o juiz e a agente de trânsito. Abaixo, o depoimento desta última:
“- Eu disse: o senhor é juiz e alega desconhecer a lei? Ele disse que eu o estava insultando e que me daria voz de prisão. Ele queria que o tenente da PM, que fica na operação, me prendesse. Mas como isso não ocorreu, ele mesmo deu a voz de prisão e queria que eu entrasse no carro da polícia. Mas me recusei e fui num veículo administrativo da Lei Seca até a delegacia – disse Luciana Tamburini, que trabalha na operação há dois anos, desde o início da Lei Seca.”
Já o Juiz, disse o seguinte:
“- Minha habilitação estava na bolsa da minha mulher. Estávamos em Búzios, foi meu plantão neste sábado. Voltávamos de lá, parei para comer algo e ela foi para casa, levando meu documento. Depois ela trouxe a carteira. Sobre o emplacamento, sabia que tinha uma exigência, mas não que o prazo era tão curto. Vou cobrar do despachante, que não me alertou sobre isso. Minha placa deve ser entregue nesta segunda. Acho que faltou habilidade por parte da agente. Ela me desacatou, sou um magistrado. Imagina eu, que faço Justiça, sendo injustiçado. Ela disse: Ele é juiz, não é Deus. Foi desacato.”
Tomando como verdade a matéria do EXTRA, o fato traz o símbolo da arrogância e prepotência que as elites brasileiras não se envergonham de sustentar. Cabem dois questiomentos: você, policial, já agiu de modo parecido com o juiz em destaque? Se fosse você no caso em questão, recebendo a voz de prisão, como agiria? Refletir sobre isso é fundamental.
Fonte: Abordagem Policial
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