Deicor prende quadrilha que roubava caixas eletrônicos no RN e líder morre em confronto
Policiais da Divisão Especializada em Investigação ao Crime Organizado (Deicor) desarticularam uma quadrilha interestadual, especializada em arrombar caixas eletrônicos em pelo menos três estados do Nordeste. A operação intitulada Cash, foi comandada pela delegada Sheila Freitas e culminou na prisão de Sueldo Lopes Guimarães, o “Véio”, indicado como chefe da quadrilha, Márcio Gomes da Silva, Francisco de Assis Ananias dos Santos, o “Touro Gil”, Evangelista Matias da Silva, Juliano Mendes da Silva, André Luís Nobre de Sena e Daniel.
A polícia Civil do Rio Grande do Norte já estava no encalço dessa quadrilha há algum tempo. E foi sábado que cerca de 20 policiais envolvidos na operação surpreenderam os assaltantes na “Rinha do Batista”, bar localizado na comunidade Mata do Pau Ferro, no município de Goianinha, distante 69 km de Natal.
A quadrilha estava fortemente armada e recepcionou os policiais a abala, o que deu início a uma intensa troca de tiros, que terminou com a morte de dois bandidos, Sueldo Lopes, o cabeça da quadrilha e Daniel. Márcio Gomes teve um ferimento na bacia, mas recebeu alta no domingo, e os outros cinco integrantes se renderam no local.
Os assaltantes haviam cometido seu último crime poucas horas antes da prisão, na noite da sexta-feira (4), a um estabelecimento comercial localizado na cidade de Boa Saúde. Mas, segundo o integrante Márcio Gomes, o objetivo de Véio era realizar um grande assalto ao município de Goianinha, para isso mais quatro bandidos foram acionados e estavam vindo da Paraíba para dar reforço.
A quadrilha explodiu caixas eletrônicos de bancos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Em posse dos bandidos foram encontrados revolveres, calibre 38 e pistolas ponto 40, um veículo proveniente de roubo, dois notebooks e celulares.
Apenas três integrantes da quadrilha confessaram a participação nos assaltos, André Luís, Márcio e Ananias. André Nobre inclusive detalhou a ação criminosa desenvolvida em Boa Saúde e confirma a presença de seu irmão , Genilson Nobre, no assalto da sexta-feira. No entanto, Genilson nega seu envolvimento e afirma não ter passagens pela polícia. Ele e os outros presos se dizem inocentes das acusações.
Na ocasião da prisão, a polícia descobriu que quatro deles portavam documentos de identificação falsificados. Márcio Gomes da Silva e Sueldo Lopes Guimarães, diziam se chamar Bruno Cardoso Santana e Edmilson Soares do Nascimento, respectivamente, e Bruno Silva de Oliveira e Rosemberg da silva Zacarias, na verdade são: André Luís Nobre de Sena e Francisco de Assis Ananaias dos Santos.
A quadrilha foi enquadrada pelos crimes de assalto qualificado, porte ilegal de armas, receptação, uso de documentos falsos, crime ambiental e formação de quadrilha.
* DNONLINE
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