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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Walfredo Gurgel identifica casos de violência que chegam ao hospital

Uma parceria entre o Hospital Walfredo Gurgel e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal começou a identificar, desde o último dia 8, todos os casos de violência (sexual, doméstica, de trânsito) que dão entrada no hospital. O levantamento, denominado de "Viva Inquérito", é realizado paralelamente em mais 23 capitais e no Distrito Federal, em conformidade com uma determinação do Ministério da Saúde (MS).
Para tanto, 30 estudantes do Curso de Gestão em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – juntamente com cinco supervisoras da SMS – se revezam nos turnos da manhã, tarde e noite, para preenchimento de fichas e coleta dos dados. Ao fim do levantamento (próximo dia 8 de outubro), as informações serão enviadas para o MS, decodificadas e transformadas em um relatório que será entregue à direção do Hospital Walfredo Gurgel.
A coordenadora do "Viva Inquérito" no Rio Grande do Norte, Liene Medeiros, informou que a meta estipulada pelo MS é o preenchimento de duas mil fichas no Estado. Ela explicou que, a partir dessas informações, será possível definir medidas contra a violência. "Temos registrado um aumento no índice de violência. Em 2009, em 40 dias, preenchemos 1.500 fichas. Este ano, em 11 dias, já preenchemos 532 notificações. É preciso se trabalhar políticas contra a violência", afirmou.
Sobre a violência no trânsito, a coordenadora revelou que a maioria das ocorrências registradas no Walfredo Gurgel se refere a homens, dos 20 aos 37 anos, envolvendo motos. Segundo ela, "falta uma política de fiscalização junto aos motociclistas". O diretor geral do hospital, Mozar Dias de Almeida, chamou a atenção para a estatística envolvendo acidentes com motoqueiros que dão entrada nessa unidade hospitalar: "atualmente, uma média de 22 acidentes envolvendo moto são registrados no Walfredo Gurgel. Por mês, são quase 700 ocorrências. É preciso que providências sejam tomadas", alertou.
Realizado a cada dois anos (o primeiro levantamento foi feito em 2006), o "Viva Inquérito" não faz distinção de faixa etária e também colhe informações referentes a queimaduras e ferimentos com objetos cortantes.
* saude.rn.gov.br

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