Transporte escolar clandestino cresce na capital; pais devem ficar atentos
A atuação dos transportadores escolares clandestinos vem aumentando significativamente em Natal. Dados da Cooperativa de Proprietários de Transportadores de Escolares (Coopten) revelam que atualmente são 310 veículos regulares atuando na cidade e, para cada um escolar legalizado, pelo menos dois rodam sem autorização ou com outras irregularidades, ou seja, há mais de 600 clandestinos em atividade. A prestação do serviço irregular coloca em risco a vida de crianças e adolescentes que são transportados. A Zona Norte é apontada como a área que mais tem transporte clandestino, que é feito por táxis, dublô e até em carros de passeio.
Segundo o diretor do Departamento de Transporte, Fiscalização e Vistoria da Semob, Jefferson Pedrosa, não é possível quantificar com exatidão esse número, uma vez que esses transportadores irregulares trabalham na informalidade e não usam nenhum tipo de identificação. De acordo com o presidente da Cooperativa dos Proprietários deTransporte Escolar de Natal (Coopten), Marcelo Bezerra Soares de Araújo, a concorrência é desleal porque os clandestinos não pagam impostos e não são submetidos às constantes vistorias e fiscalizações, além de cobrar um preço mais barato para atrair a clientela. Ele explica que o transporte clandestino acontece em todas as grandes escolas da cidade, com estudantes vindos de todos os bairros", dispara.
Marcelo aponta como principal problema da clandestinidade o fato de não haver uma fiscalização intensa e constante por parte da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). "Já pedimos várias fiscalizações em cima dos clandestinos, mas dizem que o efetivo é pouco e não há pessoas suficientes para fazer a fiscalização", disse ele. O diretor Jefferson Pedrosa explica que o trabalho de fiscalização é feito 24h por dia, mas não há equipes para fazer um trabalho exclusivo com os clandestinos. Ele disse que o órgão vai intensificar o trabalho da equipe de fiscalização do transporte escolar, mas esse trabalho não basta fiscalização, deve ser feito também com base em denúncias feitas à Semob.
Vistoria
A frota atual de veículos autorizados a conduzir estudantes em Natal é de 310 veículos, mas cerca de 270 estão nas ruas. Com o objetivo de garantir a segurança dos estudantes, a Semob está convocando os permissionários que estão com vistorias atrasadas. Todos os permissionários devem levar seus escolares para que suas condições, itens de segurança e documentação sejam verificados. Caso não regularizem no início das aulas haverá fiscalização na porta das escolas que fará apreensão. O valor do transporte escolar custa, em média de R$ 170. Mas na Zona Norte o preço cai muito porque a distância é menor. O valor chega a R$ 70.
Dicas
- Saiba se o carro está credenciado para o transporte junto à Semob
- Veja se o condutor tem os cursos adequados que são renovados de cinco em cinco anos
- Confira se o motorista portando habilitação com categoria D
- Veja se o carro está com vistoria em dia que se faz de seis em seis meses
- Cuidado com questões como cinto de segurança, farol , pisca, extintor e tacógrafo
Fonte: Diário de Natal
A atuação dos transportadores escolares clandestinos vem aumentando significativamente em Natal. Dados da Cooperativa de Proprietários de Transportadores de Escolares (Coopten) revelam que atualmente são 310 veículos regulares atuando na cidade e, para cada um escolar legalizado, pelo menos dois rodam sem autorização ou com outras irregularidades, ou seja, há mais de 600 clandestinos em atividade. A prestação do serviço irregular coloca em risco a vida de crianças e adolescentes que são transportados. A Zona Norte é apontada como a área que mais tem transporte clandestino, que é feito por táxis, dublô e até em carros de passeio.
Segundo o diretor do Departamento de Transporte, Fiscalização e Vistoria da Semob, Jefferson Pedrosa, não é possível quantificar com exatidão esse número, uma vez que esses transportadores irregulares trabalham na informalidade e não usam nenhum tipo de identificação. De acordo com o presidente da Cooperativa dos Proprietários deTransporte Escolar de Natal (Coopten), Marcelo Bezerra Soares de Araújo, a concorrência é desleal porque os clandestinos não pagam impostos e não são submetidos às constantes vistorias e fiscalizações, além de cobrar um preço mais barato para atrair a clientela. Ele explica que o transporte clandestino acontece em todas as grandes escolas da cidade, com estudantes vindos de todos os bairros", dispara.
Marcelo aponta como principal problema da clandestinidade o fato de não haver uma fiscalização intensa e constante por parte da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). "Já pedimos várias fiscalizações em cima dos clandestinos, mas dizem que o efetivo é pouco e não há pessoas suficientes para fazer a fiscalização", disse ele. O diretor Jefferson Pedrosa explica que o trabalho de fiscalização é feito 24h por dia, mas não há equipes para fazer um trabalho exclusivo com os clandestinos. Ele disse que o órgão vai intensificar o trabalho da equipe de fiscalização do transporte escolar, mas esse trabalho não basta fiscalização, deve ser feito também com base em denúncias feitas à Semob.
Vistoria
A frota atual de veículos autorizados a conduzir estudantes em Natal é de 310 veículos, mas cerca de 270 estão nas ruas. Com o objetivo de garantir a segurança dos estudantes, a Semob está convocando os permissionários que estão com vistorias atrasadas. Todos os permissionários devem levar seus escolares para que suas condições, itens de segurança e documentação sejam verificados. Caso não regularizem no início das aulas haverá fiscalização na porta das escolas que fará apreensão. O valor do transporte escolar custa, em média de R$ 170. Mas na Zona Norte o preço cai muito porque a distância é menor. O valor chega a R$ 70.
Dicas
- Saiba se o carro está credenciado para o transporte junto à Semob
- Veja se o condutor tem os cursos adequados que são renovados de cinco em cinco anos
- Confira se o motorista portando habilitação com categoria D
- Veja se o carro está com vistoria em dia que se faz de seis em seis meses
- Cuidado com questões como cinto de segurança, farol , pisca, extintor e tacógrafo
Fonte: Diário de Natal
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