Procurados no RN são presos no Ceará
Um potiguar e um pernambucano que eram procurados pela Justiça norte-rio-grandense - e também de outros Estados - foram presos na quarta-feira passada na Região Metropolitana de Fortaleza (CE). Sávio Delano Dantas de Medeiros, do RN, e o pernambucano Reginaldo José Pereira Félix são acusados de integrar a quadrilha que tentou assaltar o Banco do Brasil de Jaguaribara (CE). A ação resultou na morte de um policial militar, fora outro que foi baleado no confronto armado. Pelo menos 10 suspeitos, a maior parte deles de Mossoró, fariam parte dessa quadrilha.
Sávio e Félix, que mora há anos em Mossoró, onde inclusive foi preso algumas vezes, foram encontrados pela Polícia Militar do Ceará em uma casa no Distrito Industrial, em Maracanaú. Os dois apresentaram documentos falsos no momento da abordagem, mas depois foram descobertos. Além deles, uma mulher identificada como Leiliane de Lima Silva também foi detida no local. Segundo informaram os policiais à imprensa cearense, havia ainda um terceiro homem na casa, mas ele saiu antes da chegada dos PMs. A dupla deve ser ouvida nos próximos dias sobre a morte do PM de Jaguaribara.
A tentativa de assalto ao Banco do Brasil de Jaguaribara ocorreu no início de fevereiro passado. No decorrer das investigações feitas pelos delegados Edmar Bezerra Granja e Vera Lúcia Granja, titulares das delegacias regionais de Jaguaribe e São João do Jaguaribe, a maior parte da quadrilha foi identificada. Sávio Delano e José Félix foram apontados como dois integrantes do bando. Com a prisão deles, sobe para três o número de presos. Um dia após a tentativa de assalto, Djangues Santiago da Cruz, de Mossoró, acabou preso quando tentava fugir em uma cidade do interior do CE.
São apontados ainda como integrantes da quadrilha outros velhos conhecidos da Polícia potiguar, principalmente de Mossoró: Luís Artur de Freitas, foragido da DP de Quixadá (CE); Tércio Duarte Silva, foragido e apontado como o principal membro de um grupo especializado em roubo de carros de luxo; Francisco Adalberto da Silva Cardoso, "Beto Ceará", da mesma quadrilha de Tércio; Sílvio Moreira Neto, "Neto Caminhoneiro", comparsa de Beto Ceará; David Duarte Ayres, que responde por homicídio em Mossoró; e Francimar Duarte, "Paraibinha", acusado de assaltos.
De acordo com os delegados Edmar Granja e Vera Lúcia, que investigam a quadrilha no Ceará, o principal integrante do grupo é natural de Baraúna, cidade vizinha a Mossoró. Gustavo Honorato Santana, "Irmãozinho", foi apontado pelos investigadores como o chefe do bando, o mentor intelectual da tentativa de assalto ao BB de Jaguaribara, que resultou na morte de um policial da cidade. Irmãozinho já foi preso e condenado pelo assalto do Banco do Brasil de Martins, em 2005, juntamente com outros criminosos. Ele já havia cumprido sua pena e estava em liberdade.
Assalto terminou com morte de PM
A tentativa de assalto ao Banco do Brasil de Jaguaribara ocorreu no dia 1° de fevereiro deste ano, quando a quadrilha, inicialmente formada por aproximadamente cinco bandidos, tentou invadir a agência. Os criminosos usaram dois fuzis de calibre 5.56; uma escopeta de calibre 12, de repetição; além de várias pistolas de calibre 380 ACP. A quadrilha levou azar e deu de cara com uma viatura da Polícia Militar, composta por apenas dois policiais, que estavam em desvantagem e tentaram se proteger. Houve ainda uma intensa troca de tiros entre a quadrilha e os PMs.
O soldado Antônio Carlos Nogueira da Silva, um dos integrantes da equipe atacada pelos assaltantes, tentou salvar um colega e acabou sendo baleado e morto. A quadrilha fugiu do local levando as duas pistolas de calibre Ponto 40 (0.40) pertencentes à Polícia.
No dia seguinte, Djangues Santiago da Cruz foi preso em Jaguaretama, a 40km de Jaguaribara, cidade onde houve a troca de tiros com o bando.
O cerco durou alguns dias e foi suspenso a partir da terceira noite de buscas. A ação dos bandidos, hoje identificados como potiguares - apenas um deles não é do RN -, foi considerada uma ousadia pelo Governo do Ceará, que adotou a captura do bando como sua grande prioridade, situação que não se confirmou.
* De Fato
Um potiguar e um pernambucano que eram procurados pela Justiça norte-rio-grandense - e também de outros Estados - foram presos na quarta-feira passada na Região Metropolitana de Fortaleza (CE). Sávio Delano Dantas de Medeiros, do RN, e o pernambucano Reginaldo José Pereira Félix são acusados de integrar a quadrilha que tentou assaltar o Banco do Brasil de Jaguaribara (CE). A ação resultou na morte de um policial militar, fora outro que foi baleado no confronto armado. Pelo menos 10 suspeitos, a maior parte deles de Mossoró, fariam parte dessa quadrilha.
Sávio e Félix, que mora há anos em Mossoró, onde inclusive foi preso algumas vezes, foram encontrados pela Polícia Militar do Ceará em uma casa no Distrito Industrial, em Maracanaú. Os dois apresentaram documentos falsos no momento da abordagem, mas depois foram descobertos. Além deles, uma mulher identificada como Leiliane de Lima Silva também foi detida no local. Segundo informaram os policiais à imprensa cearense, havia ainda um terceiro homem na casa, mas ele saiu antes da chegada dos PMs. A dupla deve ser ouvida nos próximos dias sobre a morte do PM de Jaguaribara.
A tentativa de assalto ao Banco do Brasil de Jaguaribara ocorreu no início de fevereiro passado. No decorrer das investigações feitas pelos delegados Edmar Bezerra Granja e Vera Lúcia Granja, titulares das delegacias regionais de Jaguaribe e São João do Jaguaribe, a maior parte da quadrilha foi identificada. Sávio Delano e José Félix foram apontados como dois integrantes do bando. Com a prisão deles, sobe para três o número de presos. Um dia após a tentativa de assalto, Djangues Santiago da Cruz, de Mossoró, acabou preso quando tentava fugir em uma cidade do interior do CE.
São apontados ainda como integrantes da quadrilha outros velhos conhecidos da Polícia potiguar, principalmente de Mossoró: Luís Artur de Freitas, foragido da DP de Quixadá (CE); Tércio Duarte Silva, foragido e apontado como o principal membro de um grupo especializado em roubo de carros de luxo; Francisco Adalberto da Silva Cardoso, "Beto Ceará", da mesma quadrilha de Tércio; Sílvio Moreira Neto, "Neto Caminhoneiro", comparsa de Beto Ceará; David Duarte Ayres, que responde por homicídio em Mossoró; e Francimar Duarte, "Paraibinha", acusado de assaltos.
De acordo com os delegados Edmar Granja e Vera Lúcia, que investigam a quadrilha no Ceará, o principal integrante do grupo é natural de Baraúna, cidade vizinha a Mossoró. Gustavo Honorato Santana, "Irmãozinho", foi apontado pelos investigadores como o chefe do bando, o mentor intelectual da tentativa de assalto ao BB de Jaguaribara, que resultou na morte de um policial da cidade. Irmãozinho já foi preso e condenado pelo assalto do Banco do Brasil de Martins, em 2005, juntamente com outros criminosos. Ele já havia cumprido sua pena e estava em liberdade.
Assalto terminou com morte de PM
A tentativa de assalto ao Banco do Brasil de Jaguaribara ocorreu no dia 1° de fevereiro deste ano, quando a quadrilha, inicialmente formada por aproximadamente cinco bandidos, tentou invadir a agência. Os criminosos usaram dois fuzis de calibre 5.56; uma escopeta de calibre 12, de repetição; além de várias pistolas de calibre 380 ACP. A quadrilha levou azar e deu de cara com uma viatura da Polícia Militar, composta por apenas dois policiais, que estavam em desvantagem e tentaram se proteger. Houve ainda uma intensa troca de tiros entre a quadrilha e os PMs.
O soldado Antônio Carlos Nogueira da Silva, um dos integrantes da equipe atacada pelos assaltantes, tentou salvar um colega e acabou sendo baleado e morto. A quadrilha fugiu do local levando as duas pistolas de calibre Ponto 40 (0.40) pertencentes à Polícia.
No dia seguinte, Djangues Santiago da Cruz foi preso em Jaguaretama, a 40km de Jaguaribara, cidade onde houve a troca de tiros com o bando.
O cerco durou alguns dias e foi suspenso a partir da terceira noite de buscas. A ação dos bandidos, hoje identificados como potiguares - apenas um deles não é do RN -, foi considerada uma ousadia pelo Governo do Ceará, que adotou a captura do bando como sua grande prioridade, situação que não se confirmou.
* De Fato
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