Deputados do RJ dão apoio à greve dos bombeiros militares
Deputados estaduais do Rio e alguns parlamentares federais se manifestaram favoráveis a libertação dos bombeiros presos após o protesto de sexta-feira (3) e divulgaram uma nota de apoio, pedindo o diálogo entre o governo e os grevistas. Eles também apoiam a retomada imeditada das negociações. Pela manhã, os bombeiros fizeram manifestações em três pontos diferente da cidade. Não foram registrados incidentes.
Alexandro Auler/AEBombeiros fazem protestos no Rio contra prisões de colegas
Um grupo de mulheres e parentes dos bombeiros ocupou uma faixa na avenida Cesário de Melo, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na altura da rua Augusto Vasconcellos. Segundo o Centro de Operações Rio, não houve alterações no trânsito no local.
Também na Zona Oeste, outro grupo fez manifestação na avenida Ayrton Senna, em frente ao Hospital Lourenço, na Barra da Tijuca. Eles ocuparam duas faixas da via, onde escreveram a inscrição "Heróis ou bandidos". Já no subúrbio do Rio, um pequeno grupo ocupou uma faixa da avenida Brasil, nas imediações da Penha. Eles seguiram pelo Viaduto da avenida Lobo Júnior
Os deputados trancaram a pauta de votação na Assembleia Legislativa. A reunião da CPI das Armas prevista para ontem a tarde foi cancelada, segundo o deputado Marcelo Freixo (Psol). O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, seria ouvido para tirar dúvidas a respeito da segurança dos depósitos de armas da PM e sobre a existência de policiais com registro de atiradores. Segundo Freixo, as declarações do governo só fizeram piorar o problema. Ele afirma ainda que o governo deve dar um tratamento mais respeitoso aos bombeiros.
"As reivindicações dos bombeiros são justas. Essa posição de solidariedade também é para acelerar os julgamentos dos habeas corpus dos bombeiros. Vai sei muito difícil negociar mantendo essas prisões, embora a gente saiba que depende da decisão da Justiça", disse ele.
De acordo com o deputado, os bombeiros ganham R$ 950, não têm protetor solar nem vale-transporte e "quando pedem melhorias recebem tiro de fuzil", disse mostrando uma cápsula de munição de fuzil deflagrada que teria sido dada por um bombeiro. Freixo vai pedir que uma perícia apure se o tiro partiu de policiais do Bope, durante a ocupação do quartel central do Bombeiros na manhã de sábado (4).
Freixo afirmou que pretende organizar uma passeata em apoio aos bombeiros no próximo domingo (12) na praia de Copacabana.
O novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, que assumiu o cargo no sábado (4), quando 439 bombeiros foram presos, afirmou que está à disposição dos grevistas para dialogar.
"Existe um canal de comunicação aberto, eu já mandei recado para as lideranças do movimento que eu quero recebê-los. Não nas escadarias da Alerj, eu quero recebê-los no quartel do comando geral", disse Simões, ressaltando que o recado foi enviado no domingo (5) e ainda não teve respostas dos manifestantes. "Eu quero ouvi-los e quero ser ouvidos por eles", afirmou.
Sobre o aumento do salário, Simões afirmou que o governo do Estado tem um programa de recuperação salarial que está em andamento. Segundo ele, em maio houve uma reunião das lideranças dos grevistas e a Secretaria estadual do Planejamento, onde foi pedido que os bombeiros apresentassem as propostas.
* Tribuna do Norte
Também na Zona Oeste, outro grupo fez manifestação na avenida Ayrton Senna, em frente ao Hospital Lourenço, na Barra da Tijuca. Eles ocuparam duas faixas da via, onde escreveram a inscrição "Heróis ou bandidos". Já no subúrbio do Rio, um pequeno grupo ocupou uma faixa da avenida Brasil, nas imediações da Penha. Eles seguiram pelo Viaduto da avenida Lobo Júnior
Os deputados trancaram a pauta de votação na Assembleia Legislativa. A reunião da CPI das Armas prevista para ontem a tarde foi cancelada, segundo o deputado Marcelo Freixo (Psol). O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, seria ouvido para tirar dúvidas a respeito da segurança dos depósitos de armas da PM e sobre a existência de policiais com registro de atiradores. Segundo Freixo, as declarações do governo só fizeram piorar o problema. Ele afirma ainda que o governo deve dar um tratamento mais respeitoso aos bombeiros.
"As reivindicações dos bombeiros são justas. Essa posição de solidariedade também é para acelerar os julgamentos dos habeas corpus dos bombeiros. Vai sei muito difícil negociar mantendo essas prisões, embora a gente saiba que depende da decisão da Justiça", disse ele.
De acordo com o deputado, os bombeiros ganham R$ 950, não têm protetor solar nem vale-transporte e "quando pedem melhorias recebem tiro de fuzil", disse mostrando uma cápsula de munição de fuzil deflagrada que teria sido dada por um bombeiro. Freixo vai pedir que uma perícia apure se o tiro partiu de policiais do Bope, durante a ocupação do quartel central do Bombeiros na manhã de sábado (4).
Freixo afirmou que pretende organizar uma passeata em apoio aos bombeiros no próximo domingo (12) na praia de Copacabana.
O novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, que assumiu o cargo no sábado (4), quando 439 bombeiros foram presos, afirmou que está à disposição dos grevistas para dialogar.
"Existe um canal de comunicação aberto, eu já mandei recado para as lideranças do movimento que eu quero recebê-los. Não nas escadarias da Alerj, eu quero recebê-los no quartel do comando geral", disse Simões, ressaltando que o recado foi enviado no domingo (5) e ainda não teve respostas dos manifestantes. "Eu quero ouvi-los e quero ser ouvidos por eles", afirmou.
Sobre o aumento do salário, Simões afirmou que o governo do Estado tem um programa de recuperação salarial que está em andamento. Segundo ele, em maio houve uma reunião das lideranças dos grevistas e a Secretaria estadual do Planejamento, onde foi pedido que os bombeiros apresentassem as propostas.
* Tribuna do Norte
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