Instrutores de auto-escolas planejam paralisar trânsito na Ponte Newton Navarro
Há oito anos sem receber aumento e jornadas de trabalho que chegam a 16 horas por dia. Essa é a realidade dos instrutores das auto-escolas, que vão paralisar o trânsito, às 9h desta sexta-feira (26), na Ponte Newton Navarro, sentido Redinha-Praia do Forte.
A paralisação tem como objetivo reivindicar por melhores condições de trabalho e salário. Em Natal, um instrutor recebe um salário mínimo e três reais por aula, enquanto que em Mossoró é cobrado cinco reais. Além disso, eles são os responsáveis por abastecer o veículo da auto-escola.
De acordo com um dos líderes do movimento, que preferiu não se identificar, “o protesto será observado pelo Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CRPE) e visa chamar a atenção para o trânsito caótico da capital, que é reflexo também da desmotivação dos instrutores na formação de novos motoristas”. No entanto, o capitão Augusto Alves, comandante do 1º Distrito da CPRE, e o secretário-adjunto da Semob Haroldo Maia afirmaram desconhecer qualquer tipo de mobilização na Ponte Newton Navarro.
O secretário ainda afirmou que não pode se pronunciar nem contra nem a favor do protesto e que tem apenas que garantir a mobilidade. “O código de trânsito é bem claro e, se a paralisação for promovida com veículos, a Semob vai tomar as medidas cabíveis no que diz respeito ao código”, avisou Haroldo.
A Grande Natal tem aproximadamente 60 auto-escolas e 600 instrutores credenciados pelo Detran. Anualmente, eles pagam uma taxa de R$ 216 reais pelo credenciamento. Segundo o instrutor que falou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o órgão é omisso e não dá qualquer tipo de apoio à classe. “Não sabemos a quem reclamar. O Detran não nos acoberta, sofremos repressão dos proprietários das auto-escolas, que ameaçam demitir quem participar de protestos. O trânsito está defasado em Natal porque os instrutores não têm mais ânimo para trabalhar”, explicou.
Fonte: Tribuna do Norte
Há oito anos sem receber aumento e jornadas de trabalho que chegam a 16 horas por dia. Essa é a realidade dos instrutores das auto-escolas, que vão paralisar o trânsito, às 9h desta sexta-feira (26), na Ponte Newton Navarro, sentido Redinha-Praia do Forte.
A paralisação tem como objetivo reivindicar por melhores condições de trabalho e salário. Em Natal, um instrutor recebe um salário mínimo e três reais por aula, enquanto que em Mossoró é cobrado cinco reais. Além disso, eles são os responsáveis por abastecer o veículo da auto-escola.
De acordo com um dos líderes do movimento, que preferiu não se identificar, “o protesto será observado pelo Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CRPE) e visa chamar a atenção para o trânsito caótico da capital, que é reflexo também da desmotivação dos instrutores na formação de novos motoristas”. No entanto, o capitão Augusto Alves, comandante do 1º Distrito da CPRE, e o secretário-adjunto da Semob Haroldo Maia afirmaram desconhecer qualquer tipo de mobilização na Ponte Newton Navarro.
O secretário ainda afirmou que não pode se pronunciar nem contra nem a favor do protesto e que tem apenas que garantir a mobilidade. “O código de trânsito é bem claro e, se a paralisação for promovida com veículos, a Semob vai tomar as medidas cabíveis no que diz respeito ao código”, avisou Haroldo.
A Grande Natal tem aproximadamente 60 auto-escolas e 600 instrutores credenciados pelo Detran. Anualmente, eles pagam uma taxa de R$ 216 reais pelo credenciamento. Segundo o instrutor que falou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o órgão é omisso e não dá qualquer tipo de apoio à classe. “Não sabemos a quem reclamar. O Detran não nos acoberta, sofremos repressão dos proprietários das auto-escolas, que ameaçam demitir quem participar de protestos. O trânsito está defasado em Natal porque os instrutores não têm mais ânimo para trabalhar”, explicou.
Fonte: Tribuna do Norte
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