Agricultor desaparecido há 7 anos é encontrado na geladeira da USP
Pau dos Ferros - Depois de quase oito anos procurando o irmão Damião Miguel dos Anjos, o agricultor José Maria Miguel dos Anjos se surpreendeu com a notícia de que ele está morto em São Paulo e seu corpo foi cedido para pesquisas médicas na Universidade de São Paulo (USP). O dilema da família Miguel dos Anjos, divulgado ontem pelo jornalista Jean Carlos, começou em junho de 2003, quando Damião terminou um tratamento contra tuberculose que fazia numa clínica paulista desde 2002.
Segundo José Maria, as notícias do irmão chegavam através de uns contraparentes até esse tempo, mas depois foram escasseando. Em setembro de 2009, Jader Junior, primo de José Maria, decidiu ir morar em São Paulo e se comprometeu a encontrar Damião. Depois de muito procurar, Jader foi informado que o primo tinha morrido.
No Instituto Médico Legal (IML), foi informado que Damião estava morto há seis anos e oito meses. Como não tinha parente para reclamar o corpo, Damião foi cedido pelo Estado para estudos na Faculdade de Medicina da USP.
A informação passada foi que em 28 de setembro de 2004, Damião, sentindo-se mal, procurou um hospital para se internar, vindo a óbito no dia seguinte. O laudo médico apontou morte indeterminada.
De acordo com José Maria, além de doente, o irmão estava sofrendo de problemas psicológicos que o levaram a viver na rua. "Meu primo Jader foi informado da morte de Damião através de alguns mendigos", disse.
A família espera agora que seja emitida a certidão de óbito de Damião Miguel, para que seu corpo possa ser levado a Pau dos Ferros, onde será realizado o seu sepultamento. Como estava sendo utilizado em estudos médicos, o corpo de Damião passou por um processo para resistir ao tempo por aproximadamente 40 anos.
Segundo José Maria, a família vai gastar em torno de R$ 6 mil para trazer o corpo do irmão do Sudeste. Seus pais continuam muito abalados com a notícia. Ele era um dos seis filhos de uma família formada por outros quatro homens e uma mulher, todos vivos.
Damião saiu de Pau dos Ferros em 1993, aos 23 anos, com destino a São Paulo, em busca de emprego como vendedor. De acordo com o IML, ele morreu em 2004, aos 34 anos. Se estivesse vivo, ele teria hoje 41 anos de idade.
* Jornal de Fato
Pau dos Ferros - Depois de quase oito anos procurando o irmão Damião Miguel dos Anjos, o agricultor José Maria Miguel dos Anjos se surpreendeu com a notícia de que ele está morto em São Paulo e seu corpo foi cedido para pesquisas médicas na Universidade de São Paulo (USP). O dilema da família Miguel dos Anjos, divulgado ontem pelo jornalista Jean Carlos, começou em junho de 2003, quando Damião terminou um tratamento contra tuberculose que fazia numa clínica paulista desde 2002.
Segundo José Maria, as notícias do irmão chegavam através de uns contraparentes até esse tempo, mas depois foram escasseando. Em setembro de 2009, Jader Junior, primo de José Maria, decidiu ir morar em São Paulo e se comprometeu a encontrar Damião. Depois de muito procurar, Jader foi informado que o primo tinha morrido.
No Instituto Médico Legal (IML), foi informado que Damião estava morto há seis anos e oito meses. Como não tinha parente para reclamar o corpo, Damião foi cedido pelo Estado para estudos na Faculdade de Medicina da USP.
A informação passada foi que em 28 de setembro de 2004, Damião, sentindo-se mal, procurou um hospital para se internar, vindo a óbito no dia seguinte. O laudo médico apontou morte indeterminada.
De acordo com José Maria, além de doente, o irmão estava sofrendo de problemas psicológicos que o levaram a viver na rua. "Meu primo Jader foi informado da morte de Damião através de alguns mendigos", disse.
A família espera agora que seja emitida a certidão de óbito de Damião Miguel, para que seu corpo possa ser levado a Pau dos Ferros, onde será realizado o seu sepultamento. Como estava sendo utilizado em estudos médicos, o corpo de Damião passou por um processo para resistir ao tempo por aproximadamente 40 anos.
Segundo José Maria, a família vai gastar em torno de R$ 6 mil para trazer o corpo do irmão do Sudeste. Seus pais continuam muito abalados com a notícia. Ele era um dos seis filhos de uma família formada por outros quatro homens e uma mulher, todos vivos.
Damião saiu de Pau dos Ferros em 1993, aos 23 anos, com destino a São Paulo, em busca de emprego como vendedor. De acordo com o IML, ele morreu em 2004, aos 34 anos. Se estivesse vivo, ele teria hoje 41 anos de idade.
* Jornal de Fato
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