Walfredo Gurgel registra redução dos acidentes com moto no RN
A média diária de acidentes envolvendo motociclistas diminuiu no primeiro trimestre deste ano. É o que mostra o levantamento feito pelo setor de arquivo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). No período de janeiro a março foi registrada uma média diária de 17 eventos envolvendo motoqueiros. Em 2011 este número era de 22 acidentes por dia.
"Pode ser o resultado das novas medidas da Lei Seca", diz o Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional do RN e ortopedista do HMWG, Julimar Nogueira de Queiroz Júnior. Ele alerta que ações como essa deveriam ser mais cobradas em todo o Rio Grande do Norte. "Estas leis são mais exigidas em cidades maiores, como Natal, por exemplo".
A baixa, no entanto, não refletiu na urgência do atendimento aos acidentados. "Com relação à gravidade, não houve mudança significativa. Ainda chegam ao Walfredo Gurgel pacientes vitimas de trauma de grande energia cinética, graves e com ferimentos extensos", afirma Julimar.
Um estudo realizado pelo cirurgião do HMWG, Haroldo Ferreira, em 2011, dá uma idéia de como a situação é preocupante. O levantamento aponta que no RN é registrado um óbito a cada três dias. O número supera, proporcionalmente, cidades como o Rio de Janeiro (onde ocorre uma morte a cada dois dias) e São Paulo (que registra 1,5 morte/dia).
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de janeiro a setembro do ano passado, 25 mil ocorrências foram registradas nas estradas do país. No mesmo período, foram também identificados 18 mil feridos e 1.621 óbitos.
"Continuo acreditando que a principal mudança virá através da educação de base. A implantação de disciplinas voltadas para as leis do trânsito, direção defensiva e consequências da violência do trânsito, trarão mudanças reais. O problema é que estas medidas só surtirão efeito a médio e a longo prazo. As punições: multas, pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a implantação da Lei Seca, são importantes, porém, de curto prazo, e são pouco efetivas", finaliza o ortopedista.
* Dn online
A média diária de acidentes envolvendo motociclistas diminuiu no primeiro trimestre deste ano. É o que mostra o levantamento feito pelo setor de arquivo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). No período de janeiro a março foi registrada uma média diária de 17 eventos envolvendo motoqueiros. Em 2011 este número era de 22 acidentes por dia.
"Pode ser o resultado das novas medidas da Lei Seca", diz o Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional do RN e ortopedista do HMWG, Julimar Nogueira de Queiroz Júnior. Ele alerta que ações como essa deveriam ser mais cobradas em todo o Rio Grande do Norte. "Estas leis são mais exigidas em cidades maiores, como Natal, por exemplo".
A baixa, no entanto, não refletiu na urgência do atendimento aos acidentados. "Com relação à gravidade, não houve mudança significativa. Ainda chegam ao Walfredo Gurgel pacientes vitimas de trauma de grande energia cinética, graves e com ferimentos extensos", afirma Julimar.
Um estudo realizado pelo cirurgião do HMWG, Haroldo Ferreira, em 2011, dá uma idéia de como a situação é preocupante. O levantamento aponta que no RN é registrado um óbito a cada três dias. O número supera, proporcionalmente, cidades como o Rio de Janeiro (onde ocorre uma morte a cada dois dias) e São Paulo (que registra 1,5 morte/dia).
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de janeiro a setembro do ano passado, 25 mil ocorrências foram registradas nas estradas do país. No mesmo período, foram também identificados 18 mil feridos e 1.621 óbitos.
"Continuo acreditando que a principal mudança virá através da educação de base. A implantação de disciplinas voltadas para as leis do trânsito, direção defensiva e consequências da violência do trânsito, trarão mudanças reais. O problema é que estas medidas só surtirão efeito a médio e a longo prazo. As punições: multas, pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a implantação da Lei Seca, são importantes, porém, de curto prazo, e são pouco efetivas", finaliza o ortopedista.
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